Sou sacerdotisa em torno do templo da tua pele.
Te faço um altar, escrevo uma reza bonita e te entôo cânticos de devoção.
Mas tu, a quem nada comove, apenas fazes brotar infinitos abismos no meu seio.
Que me levam a enterrar certezas, e duvidar até de quem sou.
Minha maldição é que nem quando me perco, te perco de mim.