segunda-feira, 4 de maio de 2009

Amor é quando eu não desfaço teu leito afim de te guardar sempre ali: dormindo bonito ao meu lado. E por mais que os lençóis tenham de ser guardados, e o quarto arrumado, cada ato de dobrar os lençóis me despedaça. Tudo deveria permanecer parado e aquela colcha azul nunca deveria esquecer o teu cheiro; eu também não esquecerei. As paredes te guardam com riscos invísiveis, a luz te cria em ondas claras pelo cômodo, eu me cubro com o lençól da tua pele.