Because the world is trying to bring me down.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
I'm afraid things will never be this beautiful again
Whisper in my ears that all this peace in your arms will always be embracing me
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Não estou preparado para ser
Parte do tempo que te sobra
Entre uma nota no caderno
E um pensamento démodé
Não quero o inferno
Da tua voz em meu ouvido
Nem teu nome escrito
Nas páginas do meu livro
Ainda assim,
Não quero ser objeto do teu rancor
Nem ter um risco invisível
Do teu único lamento nas minhas costas
Quero ser apenas aquela mancha de vinho tinto
No teu vestido de formatura (e na tua memória)
Pois mesmo que não te lembres de onde vim
Ainda assim me acharás bonito
Parte do tempo que te sobra
Entre uma nota no caderno
E um pensamento démodé
Não quero o inferno
Da tua voz em meu ouvido
Nem teu nome escrito
Nas páginas do meu livro
Ainda assim,
Não quero ser objeto do teu rancor
Nem ter um risco invisível
Do teu único lamento nas minhas costas
Quero ser apenas aquela mancha de vinho tinto
No teu vestido de formatura (e na tua memória)
Pois mesmo que não te lembres de onde vim
Ainda assim me acharás bonito
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Abro as cortinas do teatro
Para que me vejas
Encenar sozinha o último ato
Busco a emoção no teu amor ausente
Displicentemente esquecido
De simplesmente nascer
Finjo que nunca vejo
Esses teus olhos que só sabem dizer adeus
E sempre dizem
Troco qualquer sabor de sono
Por um minuto de palavras tuas
Porque elas são salgadas e eu gosto de sentir a língua arder
Pinto uma nova imagem tua a cada dia
E permito-me assim
Permanecer criando-te como bem quero
E crio-te em notas
Em músicas de oito minutos e meio
E em meia dúzia de palavras num haicai
Para que existas
Faço qualquer sacrifício
Faço da vida poema e tragédia grega
Faço até sonho
Essa coisa que detesto
Para entender os sinais da tua pele
A preguiça nos teus olhos
E as brancas nuvens por entre teus lábios
Por isso faça-me apenas esse favor
Se tiver que ir, não assista meu ato triste
Como platéia cansada e insolente
Se tiver que ir
Vá logo de vez
E me deixe
Que sozinha
No pequeno hiato entre cada pas de bourré
Te perderei um pouco no fechar de meus cílios
E prometo,
Prometo:
Dessa vez não vou olhar pra trás.
Para que me vejas
Encenar sozinha o último ato
Busco a emoção no teu amor ausente
Displicentemente esquecido
De simplesmente nascer
Finjo que nunca vejo
Esses teus olhos que só sabem dizer adeus
E sempre dizem
Troco qualquer sabor de sono
Por um minuto de palavras tuas
Porque elas são salgadas e eu gosto de sentir a língua arder
Pinto uma nova imagem tua a cada dia
E permito-me assim
Permanecer criando-te como bem quero
E crio-te em notas
Em músicas de oito minutos e meio
E em meia dúzia de palavras num haicai
Para que existas
Faço qualquer sacrifício
Faço da vida poema e tragédia grega
Faço até sonho
Essa coisa que detesto
Para entender os sinais da tua pele
A preguiça nos teus olhos
E as brancas nuvens por entre teus lábios
Por isso faça-me apenas esse favor
Se tiver que ir, não assista meu ato triste
Como platéia cansada e insolente
Se tiver que ir
Vá logo de vez
E me deixe
Que sozinha
No pequeno hiato entre cada pas de bourré
Te perderei um pouco no fechar de meus cílios
E prometo,
Prometo:
Dessa vez não vou olhar pra trás.
Em meio a esse desagradável e - até então - desconhecido tipo de solidão que se sente numa terra estrangeira, {onde a aridez me sangra as narinas e o coração te sente a cada batida}, de repente me dei conta.
Percebi onde fica o único tipo de lar que preciso.
Bem ali, naquela esquina.
No eixo central, paralela entre a rua do teu braço direito e a rua do teu braço esquerdo.
Lá é o meu lugar.
Percebi onde fica o único tipo de lar que preciso.
Bem ali, naquela esquina.
No eixo central, paralela entre a rua do teu braço direito e a rua do teu braço esquerdo.
Lá é o meu lugar.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Tu em mim, estação central.
Trem das seis.
Eu, imagem incógnita na tua paragem.
Renego a pele dourada, os cabelos longos e os corpos esguios dessas meninas do litoral.
Mantenho-me a pele branca, os cabelos curtos, o corpo pequeno e essa estranha mania de te dizer sim.
Penso em ti sempre, sempre, entre músicas harmoniosas e o suor sadio das madrugadas.
Perco-me em conversas, perco-me pelas palavras que sublimo ao falar de ti.
Por vezes te digo verdades demais e me arrependo logo em seguida.
Para manter o equilíbrio tão somente meu, tento apagar com novas palavras que aproximam-se do inverossímil.
Leio sinais na tua pele fotográfica em zoom.
Acendo um cigarro e admiro as cinzas por horas seguidas.
Escrevo versos tolos na tentativa de livrar-me do peso de sentir sem definição.
Guardo um pouco da tua imagem por entre as pálpebras e só fecho os olhos quando o primeiro raio de sol anuncia: está na hora de acordar.
Trem das seis.
Eu, imagem incógnita na tua paragem.
Renego a pele dourada, os cabelos longos e os corpos esguios dessas meninas do litoral.
Mantenho-me a pele branca, os cabelos curtos, o corpo pequeno e essa estranha mania de te dizer sim.
Penso em ti sempre, sempre, entre músicas harmoniosas e o suor sadio das madrugadas.
Perco-me em conversas, perco-me pelas palavras que sublimo ao falar de ti.
Por vezes te digo verdades demais e me arrependo logo em seguida.
Para manter o equilíbrio tão somente meu, tento apagar com novas palavras que aproximam-se do inverossímil.
Leio sinais na tua pele fotográfica em zoom.
Acendo um cigarro e admiro as cinzas por horas seguidas.
Escrevo versos tolos na tentativa de livrar-me do peso de sentir sem definição.
Guardo um pouco da tua imagem por entre as pálpebras e só fecho os olhos quando o primeiro raio de sol anuncia: está na hora de acordar.
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