quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"...sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor (...) meu Deus como você me doía de vez em quando Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando"


Esse texto, porque:

1. Caio F. é lindo
2. Me fez concluir que eu eu preciso de um moleskine
3. Eu gostaria de ter escrito isso, um dia.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Há doçuras escondidas - em todos nós.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pra mim, arte é conseguir expressar as coisas que eu sinto da maneira mais próxima a que o meu espírito realmente as sente e é também as tentativas de fazê-lo.
Por isso meu lado artístico é eternamente insatisfeito, eternamente desassossegado.
Pra mim, arte é inquietação.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Perdemo-nos antes de nos encontrarmos.
Mas continuo a espiar pela janela teus passos no escuro.
Sinto daqui o atrito de teus pés se arrastando no chão e surpreendo-me ao perceber em que profundidade me enterrei por ti - chego a invejar o piso barato no qual arrasta teus pés, por não ser ele o meu coração a estar em atrito permanente com qualquer parte tua.
Quando foi mesmo que esqueceste-te de começar a me amar?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Deus, livra-me desta náusea.
Esta náusea que é a representação de todas as minhas impossibilidades.
Ela é todos os meus desejos que morrem na garganta,
Antes mesmo que eu possa sentir-lhes o gosto com o paladar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

As vezes me confundo com as gotas de chuva caindo do céu.
E, silenciosamente, suplico-lhes que matem minha sede, que curem as minhas febres.
Ninguém sabe o quanto eu vivo a flor da pele.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Amor é quando eu não desfaço teu leito afim de te guardar sempre ali: dormindo bonito ao meu lado. E por mais que os lençóis tenham de ser guardados, e o quarto arrumado, cada ato de dobrar os lençóis me despedaça. Tudo deveria permanecer parado e aquela colcha azul nunca deveria esquecer o teu cheiro; eu também não esquecerei. As paredes te guardam com riscos invísiveis, a luz te cria em ondas claras pelo cômodo, eu me cubro com o lençól da tua pele.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"We all do what we can
So we can do just one more thing
We can all be free
Maybe not in words
Maybe not with a look
But with your mind"